A
Universidade e seus problemas atuais
Discurso
proferido ao transmitir o cargo de Reitor da Universidade da Paraíba ao Ministro
José Américo de Almeida. Observa que a universidade é uma síntese de cultura,
não podendo abster-se do processo das mudanças sociais, cabendo-lhe organizar
o saber, além de afastar as barreiras artificiais que isolam o povo de suas
elites.
Comunicação
cultural na América
Relatório
de pesquisa realizada em 1959 em oito estados brasileiros sobre o trabalho
do pesquisador e professor nas áreas de história, literatura, filosofia, antropologia
e arqueologia, ciência política, estudos clássicos, direito. Descreve as condições
dos serviços de documentação, informação e difusão cultural, e do intercâmbio
com outros países.
Universidade,
teatro e povo
Apresentação
do livro que inaugura a Coleção Universitária de Teatro, lançada pela Diretoria
de Ensino Superior do MEC em 1963.
Subsídios
para o plano de reforma da Universidade Federal da Bahia
Apresenta
os princípios gerais que expressam a filosofia e as intenções de uma instituição
universitária, analisando em profundidade os objetivos, a política, as estruturas
e processos que poderão concretizar as aspirações da universidade, consubstanciados
num conjunto de sugestões relativas à sua reestruturação.
Educação
complementar: Análise da experiência
Debate
as propostas de extensão da escolaridade básica, detendo-se nas tentativas
de execução e suas limitações; considera as exigências da sociedade tecnológica
e o dualismo educação-trabalho, apresentando alternativas para seu encaminhamento.
Problemas
relativos à equivalência no Brasil
1)
Texto apresentado na reunião promovida pela Unesco em Moscou, de 3 a 8 de
maio de 1968, para tratar da comparabilidade e equivalência internacional
de estudos secundários e dos diplomas de graus universitários. 2) Relatório
encaminhado à Unesco após a reunião.
A
Universidade e sua Utopia
Reconhecendo
a multiplicidade de saberes que caracteriza a universidade contemporânea,
sugere o exame da conciliação entre o saber literário e o tecnológico, entre
o humanístico e o profissional, advertindo que a crise da Universidade requer
um novo aparelho institucional, sendo a crítica o instrumento adequado para
tratá-la, como saber radical e reinstaurador da realidade objetiva.
Um
novo mundo, uma nova educação
Situa
a proposta da educação permanente na sociedade contemporânea, centrada no
desenvolvimento de cada ser humano, ao mesmo tempo em que estimula a auto-educação
da sociedade.
Reflexões
sobre o ensino de filosofia
Admitindo
que a filosofia se desenvolve ao longo de toda a educação, observa que ela
pode ser ensinada em qualquer tempo, desde que obedeça às características
de idade e aos ritmos da aprendizagem. Na escola média, a filosofia deve estar
próxima dos fatos e da dramaticidade do imediato, como um processo de animação
intelectual. Na universidade, ela representa a função consciência, ou seja,
a ciência das significações determinantes da visão e da práxis radicais do
homem.
Em
busca de uma consciência original
Considera
que a arte é a expressão mais forte de originalidade de uma cultura, já que
ela diversifica, unindo; é o fazer que se confunde com o ser, de que decorre
sua importância na educação, que é criação do próprio ser.
Realidade,
experiência, criação
Reflexão
filosófica sobre criatividade, experiência, cultura e educação, partindo da
formulação dos pensadores gregos à perspectiva existencial. Destaca na educação
tradicional a primazia do logos e na educação contemporânea a da técnica,
prenunciando para a educação do futuro a integração dialética entre logos,
técnica e eros.
Para
uma filosofia da educação fundamental e média
Procura
identificar as novas funções da educação nesses dois níveis, considerando
as transformações ocorridas na realidade objetiva -o desenvolvimento da tecnologia
e da industrialização - como também na consciência do homem, ante condições
de vida, de trabalho e de organização social inéditas. Conclui que a revolução
da escola consiste em homogeneizar educação e sociedade, escola e vida, indivíduo
e comunidade, num tempo simultâneo.
Fenomenologia
do processo educativo
Analisa
os papéis da Faculdade de Educação como escola de métodos, planejamento e
pesquisa, com a missão de construir uma nova paideia. Examina a legislação
do ensino de 1º e 2º graus, caracterizando o processo intelectual da educação
como reflexão crítica.
Indicações
para uma política da educação no Brasil
Desenvolvida
no âmbito da administração pública (INEP, Centros de Pesquisa) e na Universidade,
a pesquisa educacional no Brasil não tem servido de base à política educacional,
quer por não situar a educação dentro do quadro mais amplo da estrutura social,
quer pela inadequação dos temas selecionados. Propõe, para tanto, uma agenda
de temas pertinentes à realização dessa pesquisa.
Educação
de adultos
Ressalta
os significados da educação de adultos, incluindo a formação profissional,
na perspectiva da educação permanente, considerando a experiência cultural
do adulto, seu autodidatismo, suas alienações, sua tomada de consciência.
Assinala a mediação exercida pelos meios de comunicação nesse processo, em
que uma nova política de educação implica alterações na política global.
Anotações
sobre o pensamento educacional no Brasil
Registra
as tendências sinalizadas por atores no passado e no presente: a Escola Nova
com Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira e o espectro contemporâneo, com
destaque para a pedagogia crítico-social dos conteúdos.